Notícias

Concertos UFRJ (22/04/2019)

Programa de 22/04/2019

Irineu de Almeida e o Oficleide – 100 Anos Depois
Entrevista com Everson Moraes

1- São João Debaixo D’Água – Tango

Tango brasileiro gravado originalmente em 1911 pelo grupo Choro Carioca, grupo do qual Irineu de Almeida foi líder e oficleidista. Essa gravação histórica é considerada a estréia de Pixinguinha no mercado fonográfico.

Arranjo Coletivo
Oficleide: Everson Moraes
Cornet: Aquiles Moraes
Flauta: Leonardo Miranda
Cavaquinho: Lucas Oliveira
Violão: Iuri Bittar
Pandeiro: Marcus Thadeu
Reco-reco: Miguel Miranda

2- Dainéa – Polca

Polca lenta. Alguns dos manuscritos encontrados não continham a terceira parte. Graças à gravação original do autor com o grupo Choro Carioca, foi possível transcrever com exatidão sua melodia.

Arranjo: Everson Moraes
Oficleide: Everson Moraes
Cornet: Aquiles Moraes
Flauta: Leonardo Miranda
Cavaquinho: Lucas Oliveira
Violão: Iuri Bittar
Pandeiro: Marcus Thadeu

3- Pisca-Pisca – Choro

Choro inédito. A única fonte encontrada é um manuscrito de arranjo de Radamés Gnatalli para cordas, base e violino solista.

Arranjo Coletivo
Oficleide: Everson Moraes
Cornet: Aquiles Moraes
Flauta: Leonardo Miranda
Cavaquinho: Lucas Oliveira
Violão: Iuri Bittar
Pandeiro: Marcus Thadeu

4- Lembranças – Schottisch

Outra composição inédita, um schottisch de caráter marcial. O arranjo remete ao universo das bandas, com toques de clarim evocados pelo cornet.

Arranjo: Everson Moraes
Oficleide: Everson Moraes
Cornet: Aquiles Moraes
Flauta: Leonardo Miranda
Cavaquinho: Lucas Oliveira
Violão: Iuri Bittar
Violão de 8 cordas: Paulo Aragão

5- Mariana em Sarilho – Choro

Um clássico do repertório do choro. Foi gravada pelo grupo do Novo Cordão, por Pixinguinha e Benedito Lacerda e pelo Conjunto Época de Ouro. “Sarilho” é substantivo, hoje em desuso no Brasil, que significa “confusão”; estar “em um sarilho” significa estar “em maus lençóis”.

Arranjo Coletivo
Oficleide: Everson Moraes
Cornet: Aquiles Moraes
Flauta: Leonardo Miranda
Cavaquinho: Lucas Oliveira
Violão: Iuri Bittar
Pandeiro: Marcus Thadeu

6- Irene – Valsa

Esta valsa já foi conhecida por quatro nomes diferentes. Foi composta com o nome de “Irene”. Letrada por Catulo, passou a se chamar “As Tuas Mãos”. Anos mais tarde, Pixinguinha escreve um arranjo para a valsa, e lhe dá o nome de “Celestiais”, que é a primeira palavra da letra de Catulo. Há, por fim, um quarto título, “Maria Eugênia”, derivado de uma letra alternativa, de autoria do poeta Hermes Fontes, nome utilizado na maioria dos manuscritos encontrados. O arranjo é do violonista Paulo Aragão.

Arranjo: Paulo Aragão
Oficleide: Everson Moraes
Flugelhorn: Aquiles Moraes
Flauta: Leonardo Miranda
Cavaquinho: Lucas Oliveira
Violão: Iuri Bittar
iolão de 8 cordas: Paulo Aragão

7- Albertina – Polca

Gravada pelo grupo Choro Carioca em 1911. Para esta gravação, foram transcritos da gravação original os contrapontos de oficleide do Irineu. Chama a atenção, na primeira parte, o diálogo entre oficleide e flauta. O cornet fica totalmente livre, e remete a um dos pioneiros do trompete no choro e mestre no contraponto, o trompetista Bonfiglio de Oliveira, que também foi integrante do Choro Carioca.

Arranjo Coletivo
Oficleide: Everson Moraes
Cornet: Aquiles Moraes
Flauta: Leonardo Miranda
Cavaquinho: Lucas Oliveira
Violão: Iuri Bittar
Pandeiro: Marcus Thadeu