Egressos de destaque do Quadriênio 2021–2024
No contexto da avaliação do quadriênio 2021–2024 pela CAPES, o PROMUS – Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ – apresenta um conjunto de destaques que contempla produções discentes, de egressos e docentes, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) e trajetórias de egressos que exemplificam a qualidade, a diversidade e o compromisso formativo do Programa. A seleção busca refletir de forma equilibrada a amplitude e a profundidade da atuação desenvolvida ao longo do período.
Trata-se, no entanto, de uma tarefa desafiadora: todos os TCCs, produções e trajetórias de egressos vinculados ao PROMUS, em sua singularidade, estão alinhados à missão do Programa de formar artistas-docentes capazes de integrar excelência artística, atuação pedagógica e reflexão crítica em contextos diversos. A escolha dos destaques, portanto, não pretende estabelecer hierarquias, mas evidenciar exemplos representativos do conjunto, considerando critérios como a diversidade de orientadores, o equilíbrio entre as duas linhas de atuação profissional, e a articulação entre diferentes segmentos da comunidade acadêmica (docentes, discentes e egressos).
Esses destaques ilustram o impacto da produção do PROMUS no fortalecimento das práticas musicais como campo de investigação aplicada, contribuindo de forma concreta para a qualificação de processos artísticos e pedagógicos e para a oferta de soluções inovadoras voltadas às demandas reais do mundo do trabalho em música, em níveis local, regional e nacional.
Cristal Angélica Velloso
Flautista doce, cantora, regente, arranjadora e compositora, Cristal Velloso atua no mundo do trabalho da música há de mais de 40 anos, sendo os últimos 20 anos na Yamaha Musical do Brasil, como gestora de Desenvolvimento e criadora de programas institucionais de educação musical e difusão de produtos. Criou em 2005 o Programa Sopro Novo de ensino de música através da flauta doce, metodologia que é uma das principais ações pedagógicas praticadas e difundidas pela Yamaha Musical do Brasil. Desde 2017, é diretora pedagógica e artística da Fundação Sopro Novo Yamaha.
Cristal tem larga experiência como educadora musical, tendo trabalhado com crianças, jovens e adultos em cursos livres e técnicos de música, além de ter lecionado para estudantes de Licenciatura em Música e Educação Artística. Nos últimos anos, especializou-se na formação continuada de professores de educação musical e flauta doce. A metodologia criada por ela é uma referência nacional no ensino deste instrumento, tendo formado milhares de estudantes por todo o Brasil. É autora de diversas obras com foco no ensino da flauta doce, publicadas pelas editoras Irmãos Vitale e Tipografia Musical. Criou ainda o Programa Sopro Novo Web TV e a adaptação da metodologia do Sopro Novo para o formato on-line.
Ao longo de sua trajetória, Cristal vem atuando intensamente como flautista, merecendo destaque sua participação no Quinteto Sopro Novo Yamaha, grupo que criou em 2007 e que se apresentou regularmente por todo o Brasil até 2018. Com este grupo, lançou o DVD Certas Canções (2009), o CD Cambia (2013) e o CD Vira Virou (2017). É também fundadora das Orquestras de Flauta Doce: Sopro Novo Paulista, Sopro Novo Carioca e Sopro Novo Piauiense.
O produto pedagógico desenvolvido por Cristal no PROMUS, na linha de Pedagogia Instrumental/Vocal/Regências, sistematiza parte significativa de sua trajetória profissional, oferecendo uma contribuição relevante para estudantes de licenciatura em música, professores da rede pública e educadores musicais interessados no ensino da flauta doce. Diferentemente das obras anteriores, vinculadas diretamente à metodologia Sopro Novo, o trabalho de conclusão de curso permitiu uma reflexão aprofundada sobre os processos pedagógicos que envolvem o ensino do instrumento, revisitando estratégias utilizadas ao longo de sua experiência. Trata-se de um registro consistente e maduro de sua prática e de seus princípios educacionais, com potencial de impacto significativo na formação docente. O livro resultante do TCC, intitulado Flauta doce: conteúdos para aulas coletivas, foi publicado pela Editora Tipografia Musical, evidenciando o interesse editorial pelo conteúdo e consolidando Cristal como autora de referência no campo. Como exemplo de instituições que adotaram o livro nos cursos de flauta doce, podemos citar a Universidade Estadual do Amapá, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal de São Carlos, a Universidade Federal de Goiás, dentre outras.
Além dos livros e do trabalho de formação realizado no âmbito do Programa Sopro Novo, destaca-se a atuação da egressa em diversas iniciativas de caráter formativo e social, como lives institucionais, eventos e ações socioeducativas promovidas com o apoio da Yamaha Musical do Brasil. Essas atividades estão alinhadas com o perfil do egresso do PROMUS, que é visto como um profissional capaz de integrar saberes musicais e pedagógicos, desempenhando um papel transformador nos contextos educacionais, culturais e institucionais dos ambientes em que atua. No anexo, encontram-se a comprovação das publicações da autora, a adoção de seu livro em cursos superiores, além de registros das atividades formativas e lives realizadas em 2024.
Sua produção no PROMUS está disponível em:
https://promus.musica.ufrj.br/pesquisa/cristal-angelica-velloso/
Everson Neves de Moraes
Professor e intérprete do trombone e do oficleide, Everson tem atuação profissional intensa e admirável, tanto na área da música de concerto, pelas orquestras em que atua, quanto na área da música popular, com um importante resgate da música urbana carioca.
É servidor técnico da UFRJ, atuando como trombonista na Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (OSUFRJ). Participa como músico convidado da Orquestra Petrobrás Sinfônica, Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Orquestra Sinfônica Nacional. Participa também de montagens de musicais, sendo o último “Tom Jobim o musical” (2024). Entre os anos de 2019 e 2021 atuou como Professor Substituto de Trombone na Escola de Música da UFRJ.
Atuou como professor em festivais de renome, como o Painel Funarte de Música Popular, o Painel Funarte de Bandas de Música e a Oficina de Música de Curitiba, entre outros. Foi palestrante e solista no III e IV Simpósio Funarte-UFRJ de Bandas, apresentando-se junto à Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, à Orquestra de Sopros da UFRJ e à Banda da Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Também foi solista e arranjador convidado no 54º Festival Villa-Lobos, realizando concerto com a Banda Anacleto no Espaço Tom Jobim.
Apresenta-se regularmente em diversos grupos musicais da cidade do Rio de Janeiro, dentre eles a Orquestra Ouro Negro, Orquestra Tabajara, Orquestra Jobim Jazz, Orquestra Furiosa Portátil, Orquestra Pixinguinha na Pauta, Banda Luzeiro, Rancho Carnavalesco Flor do Sereno, dentre outros. É integrante do grupo de choro “Os Matutos”, com o qual realiza um importante trabalho de pesquisa e resgate de partituras em bandas e fazendas centenárias no interior do estado do Rio de Janeiro. Por esse trabalho recebeu uma Chancela da Unesco e o certificado Cultura Nota 10, do governo do Estado do Rio. Ainda com o grupo gravou dois discos: Os Matutos: Meninos de Cordeiro (2004) e Os Matutos: De Volta pra Casa (2019).
Desde 2013, integra a banda do cantor Ney Matogrosso, participando das turnês Atento aos Sinais e Bloco na Rua, além das gravações de CD e DVD. Nos últimos anos, também se apresentou e gravou com artistas renomados, como Bibi Ferreira, Maria Bethânia, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Yamandú Costa e muitos outros.
Em 2013 adquiriu um oficleide centenário e iníciou um trabalho de pesquisa e resgate da história e da prática deste instrumento na música brasileira, gravando em 2015 o disco Irineu de Almeida e o Oficleide – 100 Anos. Este trabalho foi o ponto de partida para o desenvolvimento de seu projeto de pesquisa no PROMUS, que resultou no registro audiovisual de dez choros selecionados de Irineu de Almeida e no caderno de partituras com a obra completa do compositor. A difusão do trabalho desenvolvido no PROMUS projetou Everson como referência do oficleide no Brasil. Em 2024, ele se apresentou como solista deste instrumento no concerto comemorativo ao centenário da Orquestra Sinfônica da UFRJ, estreando a obra “Saudades de Pirapora”, de sua própria autoria, que narra a incrível e verídica história de um oficleide que foi literalmente pescado nas águas do rio São Francisco, e que acabou chegando em suas mãos e ganhando vida novamente.
Everson é um egresso de destaque no PROMUS, especialmente pela sua atuação intensa como intérprete, que reflete plenamente o perfil do egresso da linha de Desenvolvimento Artístico. Além disso, seu TCC se destaca como um exemplo bem-sucedido de pesquisa aplicada na área das práticas interpretativas, ao articular a performance de um instrumento musical com o resgate de um repertório até então inacessível a outros intérpretes, por meio de uma investigação que explora em profundidade a história social e cultural do cenário carioca no início do século XX.
Em anexo estão os comprovantes de algumas produções recentes do egresso. O TCC de Everson pode ser acessado em:
https://promus.musica.ufrj.br/pesquisa/everson-neves-de-moraes/
Felipe Fortuna Lopes Prazeres
Considerado um dos mais destacados músicos de sua geração, Felipe Prazeres desenvolve uma sólida e versátil carreira como violinista, maestro e gestor artístico. Atualmente, é maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (OSTM), atuou como spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES) de 2000 a 2024. Entre 2014 e 2018, exerceu também o cargo de maestro assistente da OPES, ao lado de Isaac Karabtchevsky e recentemente assumiu o cargo de maestro Associado da OPES.
Desde 2004, Felipe é spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, universidade onde mantém vínculo como servidor técnico. A partir de 2014, passou a atuar também como regente deste grupo. Foi com essa orquestra que iniciou sua trajetória na direção de óperas, ao participar do projeto Ópera na UFRJ em 2018, com a montagem de A Flauta Mágica, de Mozart. Essa experiência, além de marcar sua estreia como regente de ópera, teve papel decisivo em sua formação no PROMUS, com um Trabalho de Conclusão de Curso vinculado à linha de Pedagogia Instrumental/Vocal/Regências, dedicado ao ensino e à prática da regência de recitativos.
Desde que assumiu a titularidade da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Felipe tem ampliado a presença da ópera nas temporadas da casa — uma das mais importantes da América Latina —, contribuindo para a renovação do repertório, a valorização de cantores brasileiros e o fortalecimento artístico do conjunto. Entre as produções recentes, destacam-se O Barbeiro de Sevilha, de Rossini (2022), Carmen, de Bizet (2023) , O Elixir do Amor, de Donizetti Le Villi de Puccini (2024), e “A Viúva Alegre” ( 2025), nas quais atuou como regente e diretor musical.
Felipe é também diretor artístico e cofundador da Johann Sebastian Rio, uma das principais orquestras de câmara do país, reconhecida por sua versatilidade e por projetos inovadores. Com o grupo, gravou em 2023 o álbum Sambach, ao lado do premiado violinista alemão Linus Roth, com apresentações no Rheingau Musik Festival, na Alemanha, e uma turnê europeia prevista para 2025. O repertório da orquestra contempla obras de diferentes períodos, com ênfase na música barroca e na música brasileira.
Na OPES, além de sua atuação como spalla e maestro associado, Felipe é um dos idealizadores da Academia Juvenil da Petrobras Sinfônica, projeto de formação gratuito voltado a jovens músicos entre 15 e 20 anos, oriundos de escolas de música e orquestras comunitárias — reafirmando seu compromisso com a educação musical e a democratização do acesso à música de concerto.
Sua trajetória é marcada pela combinação entre excelência artística e dedicação à formação de novos músicos. Nesse sentido, a experiência adquirida à frente de produções operísticas tem se revelado especialmente significativa. Ao aliar a prática da regência à dimensão pedagógica, Felipe contribui não apenas para o aprimoramento das instituições musicais em que atua, mas também para a formação de uma nova geração de regentes conscientes, musicalmente preparados e atentos às exigências do teatro musical. A produção desenvolvida por Felipe no PROMUS reflete esse equilíbrio e pode ser consultada no site do Programa:
https://promus.musica.ufrj.br/pesquisa/felipe-fortuna-lopes-prazeres
José Milton Vieira Leite Filho
José Milton Vieira é um dos mais talentosos representantes da nova geração do trombone brasileiro, com atuação destacada tanto no Brasil quanto no exterior. Desde 2006 é trombone solista da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA). Em 2024, atuou como principal trombonista convidado na Orquestra do Centro Nacional de Artes, em Ottawa, Canadá; a partir de 2025, assumirá a cadeira de primeiro trombone da renomada Orquestra Sinfônica de Melbourne, na Austrália.
Apresentou-se em palcos de destaque nos Estados Unidos, França, Suíça, Venezuela, Cuba, Alemanha e Itália. Em 2012, foi bolsista da Escola de Música Juilliard, em Nova York, como aluno visitante do professor Per Brevig. Nesse mesmo ano, recebeu o primeiro prêmio na Lewis Van Haney Philharmonic Prize Competition (ITF, Paris), o segundo prêmio no Concurso Radegundis Feitosa para trombonistas solistas (Belém), e foi vencedor da categoria solista do programa Prelúdio, da TV Cultura (São Paulo). Em 2015, conquistou o primeiro prêmio e o prêmio do público no 26º Concorso Internazionale “Città di Porcia” (Itália). Em 2019, lançou seu primeiro disco solo, intitulado Plural, que reúne obras que dialogam com os universos erudito e popular. O álbum foi amplamente reconhecido, recebendo dois Prêmios Açorianos de Música (Melhor Disco Erudito e Melhor Instrumentista, 2020). Sua excepcional performance o levou a ser convidado pela marca alemã de instrumentos de metal Thein Brass para se tornar artista exclusivo da empresa.
Paralelamente à sua carreira como solista, José Milton mantém intensa atividade pedagógica, trabalhando sobretudo na formação de jovens trombonistas. Foi professor de trombone da Escola de Música da OSPA (Conservatório Pablo Komlós) de 2013 até 2024. Ministrou aulas e masterclasses em diversos festivais e encontros, como o Festival Internacional Sesc de Pelotas (janeiro de 2024) e o Festival de Música do Musicarium (julho de 2024), para citar os mais recentes. É também professor na plataforma internacional Play With a Pro.
José Milton tem estreado diversas obras para trombone, tanto no Brasil quanto no exterior. Em 2015, recebeu o prêmio de melhor interpretação da obra comissionada Is My Shoe Still Blue, de Christian Muthspiel, no 64º Concurso Internacional de Música da ARD (Alemanha). Em 2018, foi artista convidado do International Trombone Festival (ITF), realizado em Iowa (EUA), ocasião em que interpretou o T-Bone Concerto, do compositor Johan Meijs, sob regência do próprio autor e da Army Field Band. Em 2024, atuou como solista com a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo, interpretando obra do compositor gaúcho Dimitri Cervo.
Seu engajamento junto a compositores para a criação de novas obras para trombone foi o que impulsionou seu projeto de pesquisa realizado no PROMUS, como beneficiário do acordo de cooperação entre o programa e a OSPA. O produto artístico desenvolvido por José Milton reflete sua experiência como intérprete de alto nível, permitindo aos compositores participantes experimentarem uma ampla gama de técnicas e tramas sonoras. O processo colaborativo com os compositores ampliou seu repertório técnico e expressivo, tornando-o referência na performance contemporânea de trombone, tanto no Brasil quanto no exterior. Por tudo isso, sua trajetória ilustra com excelência os valores e objetivos do PROMUS, justificando plenamente sua indicação como egresso de destaque.
Em anexo estão comprovantes de produções mais recentes do egresso. Sua produção no PROMUS pode ser acessada em:
https://promus.musica.ufrj.br/pesquisa/jose-milton-viera-leite-filho/
Rodrigo Caetano de Almeida
Rogério Caetano representa plenamente o perfil do egresso na linha de Processos de Desenvolvimento Artístico. Premiado virtuose do violão de 7 cordas de aço, arranjador, produtor musical e compositor, Rogério é considerado uma referência em seu instrumento; construiu uma linguagem revolucionária, que representa uma nova escola do violão de 7 cordas.
Possui um método destinado ao instrumento em parceria com Marco Pereira, chamado “Sete cordas, técnica e estilo”, trabalho que aborda profundamente a linguagem do violão de 7 cordas principalmente no universo do choro e do samba. Possui uma discografia com 14 álbuns. Já gravou com artistas como Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, Arlindo Cruz, Beth Carvalho, Alcione, Caetano Veloso, Monarco, Dona Ivone Lara, Maria Bethânia, Nana Caymmi, Ivan Lins, Alcione, Zélia Ducan, Diogo Nogueira, Teresa Cristina, entre vários outros.
Vem difundindo sua arte no Brasil e exterior, realizando concertos em países como Alemanha, França, Itália, Espanha, Áustria, Portugal, Holanda, Bélgica, EUA, China, Índia, Israel, Turquia, África do Sul, e Equador. Tem como parceiros em seus trabalhos Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, Daniel Santiago, Marco Pereira, Eduardo Neves, Celsinho Silva, Luís Barcelos, Gian Correa, Cristovão Bastos e Coletivo Choro na Rua.
No PROMUS, Rogério produziu um álbum com 10 obras inéditas para violão de 7 cordas de aço, compostas e interpretadas por ele. Seu TCC é constituído pelas partituras em formato PDF e pelos registros audiovisuais de todas as obras, além da dissertação que relata a contextualização de sua pesquisa e o processo de elaboração do produto. Seu objetivo foi o de consolidar o violão de 7 cordas de aço como instrumento solista, estabelecendo uma nova forma de se tocar e um novo padrão tímbrico sonoro, o que envolveu também a construção de um instrumento com essas características.
O produto desenvolvido por Rogério Caetano no PROMUS tornou-se uma referência para intérpretes do violão de 7 cordas de aço, contribuindo de forma significativa para o avanço das práticas interpretativas e para a consolidação de uma linguagem própria e inovadora no instrumento. Sua pesquisa articulou conhecimentos técnicos, estéticos e tecnológicos, resultando em um conjunto coeso de obras inéditas, registros audiovisuais e reflexões sobre o processo criativo. O impacto de seu TCC se revela em diversas frentes: impacto artístico, ao apresentar obras e performances de altíssimo nível técnico e expressivo; impacto tecnológico, ao impulsionar a construção de um instrumento com novas qualidades tímbricas; e impacto profissional, ao afirmar o violão de 7 cordas de aço como instrumento solista com identidade própria. Dessa forma, Rogério concretiza de forma exemplar a missão do PROMUS, aprofundando sua formação artística e ampliando sua experiência prática como intérprete e criador. Sua trajetória no programa também reflete os objetivos específicos do curso, especialmente ao promover inovações nos processos de desenvolvimento artístico e ao oferecer contribuições relevantes para o meio musical em nível nacional e internacional.
Sua produção no PROMUS pode ser vista em:
https://promus.musica.ufrj.br/pesquisa/rogerio-caetano-de-almeida/
Rogério Caetano tem um site pessoal, reunindo sua biografia, discografia, prêmios, material para imprensa e agenda. Disponível em: https://rogeriocaetano.com/
Sua biografia está na wikipedia, disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rog%C3%A9rio_Caetano